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Três estudantes de jornalismo e uma atividade para entregar

Nas ruas de Fortaleza, uma pessoa no sinal vestido com cores vibrantes chama a atenção de três estudantes. O rosa, vermelho e branco dão vida a cena, algumas bolas fazem parte do espetáculo, seu público é apressado e não valoriza seu show. O tema então surge, artistas de rua iremos abordar. Valorizar a arte de rua é que pretendemos fazer.

 

Somos três estudantes de jornalismo apaixonados por contar histórias, compartilhar e construir relatos vividos pelas pessoas. Começamos hoje um projeto muito especial para nós. Em toda parte, surge com esse objetivo, dar voz e engrandecer indivíduos marginalizados, fazer uma comunicação cada vez mais inclusiva.

 

“A arte é poderosa. Ela pode ser a diferença entre estar vivo e estar morto. Vi a arte como salvação de muitas pessoas. Essas pessoas me fizeram redescobrir minha cidade." diz Gustavo Castello, integrante do especial.

 

Mais do que simplesmente compartilhar relatos, queremos enaltecer essas pessoas, combater o racismo que eles sofrem e ir além: mostrar a história escondida, dar voz a esses personagens invisibilizados. A tarefa não foi fácil, mas ficamos encantados durante todo o trajeto percorrido por nós.

 

“Quando eu vi ele lá em cima, pensei que iria sair voando, aqueles palhaços ficaram nos ares. A caminhada foi bem desgastante, mas só em saber que outros artistas com outras histórias estavam por aí, já me animava de novo. Mas sei que tudo isso foi para contar suas histórias. A arte deles também faz parte da minha vida enquanto ser humano.”, diz Leonardo Reis, um dos criadores do portal.

 

Tivemos vários destinos. Histórias incríveis conhecemos, cada pessoa um aprendizado. Vidas cheia de lutas, mas que não esquecem de sorrir e alegrar a vida de todos que dedicam um tempo para prestigiar a arte feita por esses anônimos.

 

Essa arte não precisa de tempo, espaço, movimento cultural nem tão pouco de reconhecimento para acontecer, ela só precisa da rua e talento, e isso eles tem para dar e vender. E assim ela acontece, nos lugares menos esperados, nas praças, debaixo de pontes, em calçadas e em sinais.


“Nós como comunicadores temos que dar voz a todos e essa foi uma forma de tentar fazer isso, essa experiência foi muito gratificante, uma das minhas primeiras atividades que vou a fundo como jornalista. Foi muito enriquecedor para mim como pessoa, aprendi a desconstruir alguns estereótipos que fazia em relação a arte de rua, aprendi a valorizar mais as pessoas e suas histórias”. Concluo.

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Por Daiana Almeida

Este semáforo conta a trajetória de três estudantes e de sete artistas tudo em forma de áudio.

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